quarta-feira, 29 de junho de 2011

Is there anybody out there...?



A Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD) registou nos primeiros quatro meses deste ano um total de 766 desaparecimentos de jovens com idades entre os 12 e os 18 anos.

A APCD, organização não-governamental que assinala na quarta-feira o Dia Internacional da Criança Desaparecida com o lançamento de um manual de segurança infantil, regista também um total de 53 casos de crianças até aos 12 anos que desapareceram desde o passado mês de Janeiro.
Em 2010, a APCD, que presta apoio psicológico e jurídico às famílias de desaparecidos, somou 1.972 participações de jovens desaparecidos entre os 12 e 18 anos, enquanto o número de crianças até 12 anos sem paradeiro fixou-se em 115.
Patrícia de Sousa Cipriano, presidente da APCD, sublinha a importância do lançamento do manual de segurança infantil, que "veicula uma série de regras de segurança para proteção das crianças e procedimentos a ter em conta aquando do desaparecimento de uma criança", na quarta feira, para combater um fenómeno de crescente preocupação para a União Europeia.
"Foi com grande esforço e dedicação que compilámos estas regras, que vão ser distribuídas gratuitamente no site (www.ap-cd.pt), através de download, a partir do dia 25 de Maio. Todos os cidadãos poderão aceder a regras básicas de protecção de uma criança, sem qualquer custo", refere.
Fonte:DN

terça-feira, 21 de junho de 2011

Curso de Avaliação Psicológica e Diagnóstico em Crianças e Jovens - Silves

Realiza-se nos dias 1, 2, 8 e 9 de Julho de 2011 na Biblioteca Municipal de Silves.

o vaor é de 50€ sendo o curso presencial de 25 horas

Veja mais informações no folheto disponível:http://www.educarte.com.pt/

Envie a sua inscrição para:

A/C Ana Paiva, Câmara Municipal de Silves, Largo do Município, 8300-117 SILVES

ou através de psicologia@cm-silves.pt ou ana.paiva@cm-silves.pt ou 282440800/ext.420

sábado, 18 de junho de 2011

Embora tudo tenha uma explicação, custa a acreditar (Parte II)

Maus Tratos...



Adelaide voltou a ser mãe

Adelaide Silva, a escriturária de 37 anos de Vila Nova de Gaia que, em Fevereiro de 2008, matou o seu bebé recém-nascido, não precisou de levar para a prisão o filho que teve a seguir. O juiz condenou-a a quatro anos de pena suspensa. Adelaide tinha já três filhos quando nasceu o quarto, em casa, na sanita. Tapou-lhe o nariz e a boca com uma mão e asfixiou-o até à morte. De seguida, meteu-o no congelador. O juiz considerou que a arguida estava angustiada, alterada, deprimida, "em negação da realidade". Adelaide não ouviu nenhum destes adjectivos. No dia da sentença, estava a recuperar do parto de um menino, nascido dois dias antes.

Para além das situações de psicose aguda, o psiquiatra Phillip Resnick apontou recentemente à revista norte-americana Time quatro outras "motivações-tipo" para este crime. Na primeira, a morte de uma criança às mãos do progenitor surge como um acto altruísta. É o que acontece, por exemplo, quando alguém decide suicidar-se e acredita que, ao matar também o seu filho, está a poupá-lo a uma grande dose de sofrimento. A morte pode ainda resultar de uma agressão fatal que não visava propriamente aquele fim. Na terceira circunstância, o bebé é indesejado, fruto de uma gravidez não planeada, muitas vezes resultante de uma infidelidade ou de uma relação clandestina.
Fonte: Público

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Embora tudo tenha uma explicação, custa a acreditar...



Maus tratos - PJ conta 55 crianças mortas pelos pais em cinco anos .

Doze crianças morreram no ano passado às mãos dos seus pais. Não é o número mais elevado: em 2009, foram 15 as crianças mortas naquelas circunstâncias, das quais seis bebés asfixiados pelas mães logo a seguir ao parto.
Na soma dos últimos cinco anos, a Polícia Judiciária conta 55 crianças mortas em Portugal pelos seus progenitores. Em Espanha, com uma população quatro vezes e meia superior à portuguesa, 20 crianças foram mortas pelos pais em 2010.
Nas cifras do ano passado preponderam os sete bebés mortos pelas mães durante ou logo após o parto. Nestes casos, que a lei classifica como infanticídios, as penas raramente culminam em prisão efectiva, desde que tenha ficado claro perante o tribunal que o crime foi cometido sob a "influência perturbadora" do parto. Isto apesar de a lei possibilitar penas entre um e cinco anos de prisão.
A procuradora Dulce Rocha, do Instituto de Apoio à Criança, diz que ainda bem que a pena costuma ser atenuada. "Geralmente, nestas situações a culpa é diminuta. São mulheres em situação psíquica muito instável, que não conseguiram abortar e que estão desesperadas; aliás, desespero é mesmo a palavra que melhor descreve estes quadros."
Mais do que punir, parece reunir consenso a ideia de que o sistema deve é garantir o acompanhamento destas mulheres. "Haja ou não condenação em pena prisional, será sempre indispensável que o sistema assegure o apoio psicológico (antes do julgamento, depois deste e ao longo da pena ou do período de suspensão), bem como apoio social", sublinha Carlos Poiares, director da Faculdade de Psicologia da Universidade Lusófona, para lembrar que quem comete um crime desta natureza "está, em princípio, socialmente desinserido e carece de apoio que lhe permita a reinserção e o reenquadramento".
Em Portugal, não existem grandes estudos sobre infanticídios ou filicídios - a designação adoptada quando um pai mata o filho fora da influência perturbadora do parto. Foram 24, nos últimos cinco anos, tendo sido 13 cometidos pelos pais e os restantes 11 pelas mães. Rui Abrunhosa, professor na Universidade do Minho e especialista em comportamentos desviantes, aponta que o denominador comum nestes crimes é "a existência de perturbação mental, seja ela mais aguda, no caso dos infanticídios, ou mais crónica, no caso dos filicídios".
No caso dos infanticídios, Abrunhosa lembra que, em regra, as mulheres não possuem qualquer antecedente criminal. E Carlos Poiares sublinha, por seu turno, que muitas infanticidas foram e podem continuar a ser boas mães em relação a outros filhos. "Já conheci uma infanticida que, entre o acto e o dia do julgamento, engravidou, teve a criança e levou-a depois para a cadeia. Que se saiba, conseguiu exercer a maternidade."

(Continua)


Fonte:Público

quarta-feira, 1 de junho de 2011

FELIZ DIA DA CRIANÇA




Porque são elas que dão mais encanto ao mundo e renovam e alimentam diariamente
a esperança num mundo melhor...
(Óscar Hilário)

"As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo." (Giacomo Leopardi)

"Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la."
(Marina Tsvetana)

"As crianças não têm passado, nem futuro, e coisa que nunca nos acontece, gozam o presente." (Jean de La Bruyère)


Neste dia - 1 de Junho - UM FELIZ DIA DA CRIANÇA... a todas as crianças e "àquela criança" que ainda existe dentro de nós.