domingo, 18 de março de 2012

Tem a palavra a SOS Desaparecidos



O meu nome é Nita Caldeira, sou a responsável da delegação portuguesa de SOSdesaparecidos . O nosso objectivo é unir esforços no intuito de encontrar mais pessoas desaparecidas e ajudar a que termine o calvário de tantas famílias.
SOSDESAPARECIDOS é uma associação sem animo de lucro, constituída no ano de 2010, mas que está activa desde 2007 e colabora na divulgação de alertas de pessoas desparecidas de qualquer idade, cujas famílias não sabem o que lhes aconteceu nem onde se encontram.
Na actualidade a associação conta com 525 famílias associadas de forma gratuita e mais de 25 mil voluntarios que se encarregam de transmitir e estender a nível nacional os casos das vitimas de desaparecimento, por meio de imagens e descrição das mesmas. A associação não recebe nenhuma retribuição económica ou similar por parte das pessoas que necessitam a nossa ajuda.
Oferece-se informação e ajuda de qualquer tipo às famílias que procurem uma pessoa desaparecida e não exista comunicação explicita desde o sítio onde se encontram.
Canalizam-se os pedidos que existem dos desaparecidos às instituições e organismos públicos e privados com competência para atenderem a estas necessidades.
Induz-se à solidariedade dos cidadãos mediante a expansão de informação através de redes sociais, telefónicas e outros meios de publicidade, com o intuito de ajudar na procura de pessoas desaparecidas.
Aceitam-se e apoiam-se trabalhos de auxilio e cooperação de parte do voluntariado associado público e/o colectivo. Organizam-se iniciativas institucionais para melhorar o desempenho dos fins solidários e ajuda para localizar as pessoas que faltam ao seu domicílio sem razão justificada.

www.sosdesaparecidos.es

P.S. - O editor deste blogue não se responsabiliza pelo conteúdo desta mensagem, não apurou a sua credibilidade, mas acredita que as intenções de quem as escreve serão as melhores, num desígnio comum às CPCJs: - ajudar as crianças em perigo.
Óscar Hilário

Uma causa origina invariavelmente uma consequência...


Os pais que estão mais focados na aprendizagem conseguem que os seus filhos tenham melhores notas do que os pais que estão mais preocupados com os resultados, revela um estudo realizado a estudantes portugueses.

O investigador do Instituto Português de Psicologia Aplicada (ISPA) Francisco Peixoto inquiriu cerca de 500 alunos do 9º ano para tentar perceber o impacto da atitude dos pais no rendimento dos alunos. O estudo sobre as atitudes que os pais têm relativamente ao rendimento académico dividiu os encarregados de educação em dois grupos: os que se preocupam fundamentalmente com os resultados que os filhos têm e os que se centram mais no processo de aprendizagem e menos nas notas. Os inquéritos revelaram que "as atitudes dos pais têm impacto ao nível da motivação dos adolescentes e dos próprios resultados escolares", contou à Lusa Francisco Peixoto.“O facto de os pais pressionarem para ter boas notas acaba por ter um efeito contraproducente, porque os resultados normalmente são piores do que quando os pais estão mais preocupados com o processo de ensino da aprendizagem”, disse à Lusa o coordenador do estudo do ISPA.O investigador diz que estas atitudes acabam também por ter reflexos, com “auto-conceitos académicos mais baixos e orientações motivacionais diferentes”. Normalmente, as atitudes centradas no processo estão mais relacionadas com a motivação intrínseca.“O não estar motivado por qualquer ideia de recompensa ou pela nota que se vai tirar mas pela própria ideia de se aprender em si. As atitudes mais positivas são aquelas que se centram mais nos processos de aprendizagem”, explicou à Lusa. O estudo será apresentado quinta-feira na conferência que se realiza no ISPA sobre “A construção do auto-conceito e da auto-estima na adolescência”.

Fonte: LUSA

quinta-feira, 8 de março de 2012

A CPCJ convida todos a fazer uma retrospectiva do sistema de promoção e protecção de crianças nos séc. XIX e XX. Exposição de enorme relevo histórico


A exposição encontra-se patente no edifício da Câmara Municipal de Albufeira, e é uma iniciativa levada a cabo pela CPCJ de Albufeira, pelo Arquivo histórico e pelo Gabinete de comunicação e relações públicas até ao dia 4 de Maio.
A entrada é gratuita e a oportunidade de se comparar os "modus operandi" de três séculos diferentes fazem desta exposição um marco a não perder.

quarta-feira, 7 de março de 2012

É no mês de Abril mas deverá ser sempre que quisermos e acreditarmos

TODOS JUNTOS PODEMOS FAZER A DIFERENÇA!



Bem-hajam por acreditarem nesta ideia e pela adesão, de dia para dia, cada vez maior das vossas CPCJ ao MPMT. ( Campanha Nacional do Mês da Prevenção dos Maus Tratos)

COMUNICADO

A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, a Associação de Mulheres Contra a Violência e a Câmara Municipal de Lisboa associam-se, desde 2008, para a organização de actividades no âmbito do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância* – mês de Abril, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos da América, desde 1983, e em diversos países europeus, desde o início deste século. Sendo a protecção das crianças responsabilidade de toda a sociedade, associamo-nos novamente para celebrar o Mês de Abril como o mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, com iniciativas, cujo programa segue em anexo.

Ao longo dos anos, esta comemoração tem vindo a ser abraçada por vários concelhos do país, esperando-se que a médio e longo prazo se torne num Mês Nacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

Pretende-se, com esta comemoração, consciencializar a comunidade para a importância da prevenção dos maus-tratos na infância, do fortalecimento das famílias no sentido de uma parentalidade positiva e ainda do fundamental envolvimento comunitário.

JUNTOS/AS FAZEMOS A DIFERENÇA!

Algumas evidências…

A OMS estima que cerca de:

· 40 milhões de crianças são vítimas de alguma forma de maus-tratos;

· 53,000 de mortes de crianças em 2002 foram por homicídio.

O World Report on Violence Against Children (Nações Unidas, 2006) apresenta também alguns dados que importam referir:

· Entre 20% a 65% das crianças em idade escolar nos países desenvolvidos revelam ter sido vítimas de bullying verbal ou físico na escola nos anteriores 30 dias (Global School-Based Student Health Survey). Foram identificadas 15 taxas semelhantes nos países industrializados.

· Estima-se que 50 milhões de raparigas e 73 milhões de rapazes com menos de 18 anos experienciaram relações sexuais forçadas ou outro tipo de violência sexual envolvendo contacto físico.

· Apenas 2,4% das crianças de todo o mundo são legalmente protegidas da punição corporal nos vários contextos em que se inserem.

De acordo com o relatório Five Years On: a global update on violence against children (2011) produzido pelo Conselho Consultivo de ONG’s (Organizações Não Governamentais) de Acompanhamento do Estudo sobre a Violência contra as Crianças das Nações Unidas:

· Em média 86% das crianças entre os 2 e os 14 anos experienciaram violência psicológica nas suas casas mensalmente;

· A punição corporal por parte de professoras/es ainda é autorizada 78 países;

· Em alguns países mais de 97% das/os estudantes foram agredidas/os na escola;

· Crianças portadoras de deficiência têm quatro a cinco vezes mais probabilidade de experienciar violência e abuso sexual do que crianças não portadoras.

Segundo dados do Relatório de Actividades das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, em 2010 houve um volume processual global de 68300 processos, com 68421 crianças e jovens acompanhadas/os, dos quais 28103 correspondem a novos processos instaurados. Na maioria são crianças e jovens vítimas de negligência, exposição a modelos de comportamento desviante, abandono escolar e maus-tratos psicológicos.

O Relatório doRisks and safety on the Internet: the perspective of european children” (Eukids Online, 2010) refere que “12% dos jovens entre os 9 e os 16 anos dizem que foram perturbadas, intimidados ou maltratados através da Internet”.

Segundo os dados disponibilizados pelo Child Abuse Training Services – Prosecuting Attorneys Association of Michigan (In http://www.michiganprosecutor.org/cats/index.html):

· Todos os dias 4 crianças morrem vítimas de maus-tratos;

· A cada 10 segundos 1 novo caso de maus-tratos é denunciado;

· Os maus tratos na infância são transversais a qualquer estrato sócio económico, etnia, cultura, religião e nível de educação;

· Os custos económicos dos maus tratos são incalculáveis estimando-se nos EUA em 2007 cerca de $104 biliões de dólares;

· Os maus tratos na infância estão associados a vários tipos de problemáticas nomeadamente, toxicodependência, alcoolismo, gravidez adolescente, delinquência, criminalidade juvenil e outros comportamentos de risco.

Lisboa, Abril de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Um grande concerto por uma grande causa... Participa!



Concerto por um Novo Futuro: Ajudar é um Espectáculo

Ana Moura, Deolinda, Clã, Luísa Sobral,
António Zambujo, Anaquim e Cuca Roseta juntam-se ao espectáculo que ajudará dezenas de crianças.
10 de Março, Campo Pequeno

Dia 10 de Março, a solidariedade regressa ao Campo Pequeno para um concerto que juntará algumas das maiores vozes do fado a nomes de referência da cena musical nacional. Ana Moura, Deolinda, Clã, Luisa Sobral, António Zambujo, Anaquim e Cuca Roseta são os nomes confirmados, que terão a tarefa de cantar para ajudar a proporcionar um novo futuro a dezenas de crianças. Entre canções e sorrisos, espera-se uma noite de muita música, esperança e boa disposição, cuja receita reverte a favor da Associação Novo Futuro.

Compre um bilhete e ajude a Associação Novo Futuro a ajudar crianças em Risco. Porque… Ajudar é um espectáculo.

Os bilhetes custam entre €15 e €35, estando disponíveis nos seguintes locais:

Na bilheteira da sala, www.ticketline.sapo.pt , Fnac, Worten, El Corte Inglés (Lisboa e Gaia),

Centros Comerciais Dolce Vita (Amadora, Porto, Vila Real, Ovar, Coimbra e Funchal),

Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, Estações de Correios e em www.ctt.pt .

Algumas das musicas que poderá ouvir:

• Ana Moura - http://www.youtube.com/watch?v=3rUcUSxGYfw
• Deolinda - http://www.youtube.com/watch?v=Qxv9s3PTIzY
• Clã - http://www.youtube.com/watch?v=2Z4W_hUWgOc
• Luísa Sobral - http://www.youtube.com/watch?v=RafH4PLjOw4
• António Zambujo - http://www.youtube.com/watch?v=Q6FnndViPmA
• Anaquim - http://www.youtube.com/watch?v=l_fNv8k5ZnA
• Cuca Roseta - http://www.youtube.com/watch?v=58M5_geDb6A

sexta-feira, 2 de março de 2012

Abuso sexual de crianças em debate com perito de renome mundial

Exmo./a Senhor/a
A AMCV – Associação de Mulheres Contra a Violência desenvolveu, entre 2005 e 2011, um ciclo de Formação na área da do Abuso Sexual de Crianças com a colaboração de um dos mais prestigiados Peritos Mundiais nesta área, o Prof. Tilman Fürniss, MD MPhil, FRCPsych de Muenster.
Ao longo de cerca de 7 anos foi possível abordar temas como: o Trabalho Individual; o Trabalho com a Família; o Trabalho com a Vítima; o Trabalho com o/a Abusado/a; a Avaliação; o Tratamento; a Cooperação Multi-Profissional; as Mães; os/as Adolescentes abusadores/as; entre outros.
Assim, a AMCV em parceria com a APPANC – Associação Portuguesa para a Prevenção do Abuso e Negligência de Crianças vai realizar nos próximos dias 15, 16 e 17 de Março de 2012 o Seminário Final com o Prof. Tilman Fürniss, o que constituirá uma oportunidade única de podermos contactar com um especialista altamente prestigiado.
Este Seminário Final será intitulado “Abuso Sexual de Crianças – Cooperação Multiprofissional: Cooperação no trabalho do trauma; na protecção das crianças e recolha de evidências legais; e sobreposição e fronteiras na intervenção” e decorrerá no Hotel Marquês de Sá, sito na Av. Miguel Bombarda, nº 130, em Lisboa.
Aproveitando, ainda, a presença do Prof. Tilman Fürniss, irá ter lugar a Iª Reunião Anual da APPANC que permitirá reflectir sobre estratégias para o futuro.

Com os nossos melhores cumprimentos,
Sara Simões
Associação de Mulheres
Contra a Violência
Tel.: +351 21 380 21 66 Fax: +351 21 380 21 68
E-mail: seminarios@amcv.org.pt Web Site: www.amcv.org.pt