segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Uma abordagem diferente com base em boas práticas


Coimbra apresenta novo modelo para famílias problemáticas.

Após análise de 67 famílias, investigadora rompe com intervenção tradicional...

O apoio a famílias multi-problemáticas com crianças em risco, centrado nas potencialidades de mudança e não nos problemas, está na base de um novo modelo de intervenção desenvolvido por uma investigadora da Universidade de Coimbra (UC).
Criado por Ana Teixeira de Melo, da Faculdade de Psicologia de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (UC), o Modelo de Avaliação e Intervenção Familiar Integrado (MAIFI) encara “a família como um todo” e “rompe com o modelo tradicional” de intervenção.
“Não chega aumentar os rendimentos e ensinar as competências parentais, é preciso ajudar as pessoas a serem uma família forte, para viverem melhor, apesar das dificuldades”, disse hoje a investigadora à agência Lusa.
Na abordagem tradicional, “o apoio à família é fragmentado, porque a prática em rede ainda é pouco usual”, o que leva a que “os problemas se mantenham e multipliquem e a família enfraqueça”, instalando-se um “clima de desesperança nas famílias e um desgaste muito grande dos profissionais”, apontou.
O novo modelo, desenvolvido nos últimos dois anos em sete concelhos, “centra-se nas forças e não nos problemas, na família e não nos indivíduos, estabelece um ambiente colaborativo em que as soluções são construídas em conjunto (família e profissionais)”, refere uma nota hoje divulgada pela UC.
Nas 67 famílias intervencionadas, disse, constatou-se que, “apesar das dificuldades, passaram a viver mais felizes e a apoiarem-se mais uns nos outros”. Desenhado especialmente para apoiar as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e os tribunais, o modelo exige “grande flexibilidade das instituições e dos profissionais”, porque implica um “trabalho muito intensivo, em contexto domiciliário, de forma a assegurar a participação ativa e empenhada” das famílias.
“É importante apoiar a família, levá-la a aceitar determinadas condições para a mudança, de forma a permitir que a criança (em risco ou negligenciada) permaneça ou regresse a ela (nos casos em que foi retirada), mas também desenhar um projeto alternativo com maior segurança” quando se conclui que essa não é a melhor solução”, disse. A intervenção profunda junto da família, acrescentou, permite aos técnicos “maior segurança nas decisões que tomam”, sendo este um dos aspetos que mais valorizam no modelo proposto. A decisão dos técnicos acaba por ser “mais facilmente aceite pela família”, porque ela teve um “papel ativo” na intervenção prestada, soube “aquilo que era esperado dela e o que tinha de mudar”.
O modelo combina o trabalho clínico com as preocupações sociais, educativas, comunitárias e forenses, o que, segundo a autora, é outro dos aspetos inovadores.
Fonte: Lusa

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Formação fundamental para técnicos com competência em matéria de infância e juventude (E a realizar no Algarve!)

Exm.ºs Srs:

A Associação Chão dos Meninos, na sequência da formação que tem vindo a realizar junto da ARS Algarve e atendendo ao potencial interesse por parte de outros organismos em repetir a formação inicial, vem por este meio divulgar novas datas de acções de formação que decorrerão durante o mês de Novembro na DREALG, em Faro.

Iremos desenvolver um conjunto de três acções de formação subordinadas aos temas:

Abuso Sexual Infantil: conhecer para intervir
Avaliação e desenvolvimento de competências parentais
Síndrome de Alienação Parental

Seguros de serem temas do V. interesse para o desenvolvimento da intervenção na área das crianças e jovens em risco, junto anexamos o folheto de divulgação, apelando à participação dos técnicos da V. instituição.

Com os melhores cumprimentos

Dora Pereira
Coordenadora Técnica da Associação "Chão dos Meninos"


Para inscrições:chaodosmeninos.inscricoes@gmail.com

Comportamentos de (elevado) risco!


Entre os alunos de 13 anos, 27 por cento admitiram ter experimentado cannabis antes dos dez anos. Em 2003, 8,4 por cento disseram terem-no feito.

Os dados constam no estudo sobre consumo de álcool, tabaco e drogas entre os alunos do ensino público, que está a ser apresentado em Lisboa. O estudo incidiu nos estudantes entre os 13 e os 18 anos.

Apesar de existirem mais jovens que afirmam ter experimentado, a percentagem dos que consomem com regularidade diminuiu. Esta tendência não se aplica às drogas estimulante e ao álcool. O seu consumo está em alta e a atingir proporções particularmente graves no que diz respeito ao álcool.

Fonte: Público

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para divulgação - Maus-Tratos, Negligência e Risco na Infância e na Adolescência‏

Exmos.(as) Senhores (as),


Estamos a poucos dias da realização do IV Encontro Nacional sobre Maus-Tratos, Negligência e Risco na Infância e na Adolescência, que se realizará nos dias 11 e 12 de Novembro de 2011, no Fórum da Maia.

Insistimos na divulgação porque acreditamos que é um Encontro de grande interesse para os profissionais da área dos menores em perigo.

Onde vão ser apresentados e discutidos assuntos do nosso dia-a-dia de trabalho. Cuja reflexão trará mais-valias para o trabalho que desenvolvemos no nosso dia-a-dia.

Relembramos que existem pacotes de preços para inscrições de grupos de 5 ou 10 pessoas.

Informe-se junto do nosso Secretariado pelos contactos: 252 413 496 ou 351 252 413 498 ou para geral.cafap.cf@asassts.com

Estamos ao dispor para qualquer informação.

Os nossos melhores cumprimentos

Raquel Sampaio

Comissão Organizadora

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Contribua e ajude a salvar uma criança...


...que poderá estar mesmo em perigo! Um pequeno gesto que poderá significar uma grande mudança. Eu já o visitei... E você, está à espera do quê?