segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A CPCJ de Albufeira comemorou esta época festiva, como vem sendo hábito ao longo dos tempos, com um jantar de confraternização que contou com a presença de actuais e antigos elementos e colaboradores desta comissão.
A data, que proporcionou momentos muito animados e com boa disposição , permitiu ainda rever antigos colegas e reforçar os laços de amizade e cooperação.
A Comissão deseja a todos Festas Felizes e um excelente 2013!
Procurem fazer das fraquezas, forças para lidar com as dificuldades vindouras, num ano que se avizinha difícil mas que deverá ser enfrentado com pensamento positivo que, certamente, se reflectirá no sorriso das nossas crianças.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vale a pena pensar nisto...

Vale a pena partilhar, nem que seja por pensar que no futuro pode ser com os nossos filhos:
"Uma professora quis ensinar à sua turma os efeitos do bullying.
Pediu-lhes para seguirem as seguintes instruções. Deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para amachucarem, e para deitarem para o chão e para pisarem.
Resumindo, podiam estragar a folha o mais possível mas não rasga-la. As crianças estavam entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amachucarem a folha, tanto quanto possível.
A seguir a professora pediu-lhes para apanharem a folha e abri-la novamente com cuidado, para não rasgarem a mesma. Deviam de endireitar a folha com muito cuidado o mais possível. A senhora chamou-lhes atenção para observarem como a sua folha estava suja e cheia de marcas. Depois pediu-lhes para as crianças pedirem desculpa ao papel em voz alta, enquanto o endireitavam. Eles mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisarem o papel, mas a folha não voltava ao seu estado original. Os vincos estavam bem marcados.
A professora pediu para que olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes atenção para o facto que estas marcas NUNCA mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repara-las. “É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças”, afirmou a professora.
Podes dizer: Desculpa, podes tentar mostrar o teu arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre. Idosos com 80 anos ainda conseguem lembrar-se com mágoa quanto foram gozados na escola primária e/ou secundária.
Os vincos e marcas no papel não desapareceram, mas as caras das crianças deram para perceber que a mensagem da professora foi recebida.
Se és CONTRA bullying copia esta mensagem e manda para todos os teus amigos e todas as crianças.
O bullying estraga mais do que nós podemos imaginar!!!
Evitem, ajudem e denunciem...Assim conseguiremos eliminar o bullying."

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Porque será que não estou surpreendido...


Maus-tratos a crianças entram já nas famílias estruturadas


Os maus-tratos físicos a crianças estão a aumentar drasticamente e afetam já famílias em que nunca se registou violência. Pais no limite do sofrimento provocado pela crise "acabam a fazer o impensável".


Deolinda Barata, dirigente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, quebrou o silêncio e foi diretamente à ferida: os maus tratos aumentam e atingem famílias onde nunca tal tinha acontecido. "Os pais vivem num sofrimento, numa angústia e numa ambivalência enormes. Querem dar o básico, como comida e vestuário, mas não têm como. Acabam desesperados, impacientes e a fazer o impensável", retrata. Aquela dirigente garante que são cada vez mais os casos de famílias de classe média nesta situação e não tem pejo em afirmar que "os cortes que se estão a fazer afetam áreas que deveriam ser intocáveis". Deolinda Barata diz, ainda, que vê regressar ao país "uma realidade hedionda e muito preocupante", que já não se via há 30 anos.

Fonte: JN

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Quais são os superiores interesses da criança?


Tribunal Europeu dos Direitos do Homem considerou errada a decisão do tribunal de Vila Franca de Xira que impediu os pais de contactar o filho para que pudesse ser adotado. 


O casal com um historial de toxicodependência e prostituição viu o tribunal português entregar o seu filho para adoção sem possibilidade de qualquer contacto.
 Por conseguinte o estado foi condenado a pagar 32500€ alegando não terem sido defendidos os SUPERIORES INTERESSES DO MENOR.

No entanto, este desfecho terá como consequência o pagamento da indemnização ao casal, pois o filho, agora com dez anos, tem uma nova família e a lei portuguesa impede a reabertura de processos de adoção.

Fonte:DN

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A APAV na berlinda

A Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) lança amanhã uma campanha de prevenção à violência de rua com o foco na faixa etária entre os 12 e os 17 anos.

Sob o mote “A tua segurança não é um jogo. Fica ligado” a ação é inspirada no clássico jogo de computador Pacman e pretende alertar para o fato de “os jovens se encontrarem desligados da realidade por estarem de alguma forma absorvidos com as suas novas tecnologias e com outros meios de comunicação”, explica, em entrevista ao Imagens de Marca Rosa Saavedra, da APAV e coordenadora do Project Lead-Inform to Provence, projeto umbrela do qual fazem parte instituições de apoio à vitima da Suécia e da Escócia, onde a campanha também será emitida.

A produtora Goma, a agência Cupido e os atores principais Ricardo Sá e Micaela Lupo, trabalharam pro bono para a campanha, cuja rodagem foi acompanhada pelo Imagens de Marca.

Para visualizar o spot clique aqui: 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Publicidade institucional (muito) relevante



A associação portuguesa de apoio à vítima - APAV, lançou, no seu portal, uma página nova completamente revista, muito apelativa, e com conteúdos e informação muito úteis e pertinentes no esclarecimento e combate à violência doméstica. Não deixem de consultar!

http://www.apav.pt/vd/




terça-feira, 20 de novembro de 2012

A dramática realidade...

A realidade é cada vez mais angustiante. O número de bebés abandonados pelos progenitores duplicou durante o ano de 2012. 
O Hospital Amadora-Sintra viu o seu número aumentar de 12 para 25 enquanto no Porto foram registados 12 casos de pais sem capacidade para exercer as competências parentais, segundo o CM. Foram detectados, nos últimos dias, abandonos de recém-nascidos em Cascais e em Portimão.
Sublinhe-se que a criança, entregue em Sintra pelos pais ao próprio tribunal, já foi encaminhada para um centro social.
Numa época em que a taxa de Natalidade desce dramaticamente em Portugal, e face à falta de incentivos ao aumento da mesma, esta é uma realidade que urge rever-se com urgência.

OH

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Convite


“Novos Desafios da Educação Que Estratégia? O papel das escolas e das CPCJ’s”

A Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, têm a honra de convidar V. Exa. para o Encontro Temático com CPCJ’s, subordinado ao tema “Novos Desafios da Educação Que Estratégia? O papel das escolas e das CPCJ’s,” que terá lugar no próximo dia 16 de novembro de 2012, no auditório do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Instituto Universitário, em Lisboa.


Programa provisório []


Fonte: DGE

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Imaginem só...


Um mundo sem violência, fome, miséria, maldade e corrupção...
Um mundo repleto de bondade, carinho, amor e solidariedade...
Um mundo em que vivêssemos em comunhão como se apenas fôssemos
um...

domingo, 4 de novembro de 2012

ACOLHIMENTO DE EMERGÊNCIA DE CRIANÇAS EM RISCO

Informamos que irá realizar-se o 5º Curso ACOLHIMENTO DE EMERGÊNCIA DE CRIANÇAS EM RISCO entre os dias 8 de Novembro e 13 de Dezembro de 2012. Para aceder aos seus conteúdos e outras informações poderá consultar os documentos anexos.


OH

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Obrigado

Embora não tenha dados estatísticos oficiais, um blog relacionado com o sistema de promoção de protecção de crianças atingir 10000 visitas é inédito e extraordinário. Congratulo-me com o facto e motiva-me a continuar a divulgar este tema tão transversal à nossa sociedade. Nos momentos de crise também se encontram oportunidades e fenómenos de solidariedade e compaixão que tornam a condição humana mais nobre e edificante. O blog vai continuar a informar, divulgar, denunciar e a extrapolar todos os tópicos que mereçam o nosso interesse na convicção que também desperte o vosso interesse e consciência cívica.
                                                                                                                                            Obrigado pela vossa preferência.

 Óscar Hilário

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ainda a propósito de Amanda Todd. O cyberbullying em Portugal



Tito de Morais, responsável pelo projecto MiudosSegurosNa.Net, num comentário ao PÚBLICO sobre o caso de Amanda, salienta a ironia de o Canadá ser dos países onde o tema é mais trabalhado e um dos países onde nasceu o conceito. 

Este especialista no aconselhamento sobre o tema ressalva, contudo, que “este tipo de desfechos devem ser enquadrados e que quando há suicídio normalmente o ciberbullying é mais um elemento que se vai juntar a outros tantos”. Recorda que a adolescente tinha um contexto familiar complicado e que a idade de transição em que se encontrava é das mais difíceis de gerir.

Ainda assim, para Tito de Morais o caso de Amanda é um “exemplo extremo” das consequências deste tipo de violência. Sobre a situação de Portugal, refere que casos tão limite não são comuns e que o bullying sexual tem menos expressão que outras formas de pressão. Além disso, é mais comum este tipo de violência ser feita entre pares e não entre um adulto (como se suspeita) e uma criança.

Tito de Morais insiste que legislar é importante, mas que por si só nada resolve. “É preciso educar e sensibilizar e ter uma abordagem holística do problema que passe pela prevenção”. Por isso, deixa alguns conselhos aos pais como antecipar os problemas e falar com os filhos mal têm os primeiros contactos com a Internet. “Reportar a intimidade em formatos digitais é o primeiro passo para perdermos o controlo sobre eles”, alerta.

Também Luís Fernandes, autor juntamente com Sónia Seixas do livro Plano Bullying - Como apagar o bullying da escola (Editora Plátano), que está prestes a ser lançado, destaca que o tipo de bullying de que Amanda foi alvo “é o mais perigoso de todos porque é espalhado pelas novas tecnologias de forma camuflada” e não corresponde à tipologia habitual, já que não terá acontecido entre pares.O psicólogo educacional defende “uma intervenção global” perante este problema, mas alerta que o mais comum é a vítima sofrer em silêncio, sem pais e professores se aperceberem. Perante a exposição de que Amanda foi alvo, Luís Fernandes considera que os professores e os pais deveriam ter trabalhado mais em conjunto as mudanças de escola, para prevenir a progressão do problema.

“Os sinais como a automutilação não foram entendidos pela comunidade e por isso não se evitou o desfecho. O problema do ciberbullying é a rapidez com que as coisas evoluem e a rapidez com que algo divulgado é visto”, acrescenta, dizendo, contudo, que muitas vezes até o próprio agressor não tem consciência da dimensão do que está a criar.

Pensamentos suicidas são comuns

O tema do bullying é cada vez mais referido e em 2011 um pai de uma vítima escreveu mesmo um livro sobre o assunto, no qual alerta que as crianças persistentemente maltratadas e com depressões durante um período de tempo significativo poderão experimentar pensamentos suicidas. “Proteja o seu filho do Bullying” foi editado pela Porto Editora, em parceria com a Confederação de Associações de Pais (Confap), e escrito por Allan L. Beane, pai de uma criança vítima de bullying, o que contribuiria para o stress pós-traumático de que sofreu. Este jovem acabaria por se refugiar no consumo de substâncias tóxicas, levando-o à morte.

O autor refere que, “quando uma criança é vítima de bullying, poderá ter medo de ir à escola. Poderá ficar doente no domingo à noite e enjoado na segunda-feira de manhã, só de pensar em ir para a escola e enfrentar os bullies [agressores]”. “Cada dia é um campo de minas social, podendo ocorrer vários acontecimentos desconhecidos e potencialmente perigosos, até que o dia chegue ao fim”, lê-se na obra de 240 páginas. Para o escritor, “qualquer conversa sobre suicídio deve ser levada a sério e merece atenção imediata”.

Em Portugal foi criado quase há dois anos o Portal do Bullying, que só no primeiro ano de actividade recebeu um total de 43.125 visitas, tendo a equipa de psicólogos que trabalha nesta plataforma dado 700 respostas. O portal possibilita a troca de e-mails, conversação online em tempo real e a troca de impressões e experiências num espaço de fórum. Do lado dos adolescentes o objectivo é obter esclarecimentos sobre a problemática e que diligências tomar. Já os pais querem saber mais sobre o bullying e como ajudar os filhos.

Apesar de tudo, de acordo com dados de 2010, Portugal é um dos países com menor incidência de riscos online para crianças e jovens, abaixo da média europeia (12%), diz o inquérito “Riscos e Segurança na Internet”, feito a mais de 23 mil crianças e jovens europeus entre os 9 a 16 anos e realizado pela equipa do projecto EU Kids Online.

Fonte: Público

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Todos juntos contra o Bullying!


Há algumas semanas, uma miúda de 15 anos publicou um vídeo no YouTube onde contava a sua história trágica e desesperada de perseguição na internet, que passou a tareias na escola. Na quarta-feira da semana passada, suicidou-se.

Quando se soube que a canadiana Amanda Todd se tinha enforcado em casa, alguns dos autores do "bullying" que sofreu durante anos fizeram uma festa pela sua morte. Escreveram piadas no Facebook - "enforcou-se? não sabia que era assim que as vacas morriam". Andaram pelas páginas de homenagem à adolescente a escrever o mesmo tipo de coisas que lhe diziam em vida. Parece irreal, mas aconteceu. Na semana passada.
Urge combater também o cyber-bullying que alastra assustadoramente! Amanda Todd foi  uma dessas lamentáveis  vítimas... Em breve será apenas mais um número. Não para a sua família e amigos!
OH

domingo, 14 de outubro de 2012

Heróis em miniatura... Mas são sinais do tempo que merecem toda a nossa preocupação


Não só preocupação mas consternação. Estas também são crianças verdadeiramente em perigo face à conturbada - por vezes desesperante - situação social e económica que o nosso país atravessa. Segundo a reportagem - que podem ver premindo o link em baixo - desde os anos oitenta que não se assistia a este espectro tão dramático, em que crianças contactam a linha SOS em busca de apoios para os seus progenitores.
Toda esta situação deveria merecer uma profunda reflexão uma vez que pode criar danos irreparáveis em muitas destes menores que tomarão as rédeas do nosso país num futuro não muito longínquo.
Apetece-me dizer: -"Acudam estas crianças, que embora heroínas, são indubitavelmente o elo mais fraco...".

OH


Crianças pedem cada vez mais ajuda pelos pais - País - Notícias - RTP




quarta-feira, 3 de outubro de 2012

I Encontro de Responsabilidade Social de Albufeira‏

 
Informações e Inscrições:
Secretaria da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira
Tlf: 289 513 444 / 289515427 / 961372574
Email : scma.responsabilidadesocial@gmail.com
Ficha de inscrição disponível em : http://responsabilidadesocialalbufeira.blogspot.pt/
( poderá também ser solicitada via email)


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Prevenção do crime começa na infância

Sabia que....

os estudos têm vindo a mostrar que contextos de creche e jardim-de-infância de qualidade parecem reduzir a criminalidade e, a longo prazo, são a forma com melhor custo-benefício de reduzir o crime?
A criança terá maior probabilidade de ter sucesso na escola e de crescer como um cidadão produtivo na sociedade. 

A fórmula é simples e já aqui referi-me a esta problemática em outros posts que faziam alusão aos critérios a ter em conta na escolha de uma creche ou jardim-de-infância. Caso para dizer que "o barato sai caro...!"

OH

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Simplesmente inaceitável - Segurança Social tem 154 técnicos para 37 mil casos de regulação parental

Após a decisão judicial, um pai teve que esperar 9 meses parapoder visitar o filho por falta de capacidade de resposta da Segurança Social.


O provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, apelou em Julho à implementação de medidas urgentes. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, ainda não respondeu.



O Conselho Directivo do Instituto de Segurança Social (ISS) diz que, actualmente, há atrasos médios de oito a 12 meses na resposta aos pedidos dos tribunais de família feitos no âmbito de processos de regulação das responsabilidades parentais. Isto deve-se à falta de recursos humanos: existem apenas 154 técnicos para as cerca de 37.000 solicitações que, calcula, serão feitas este ano. O provedor de Justiça considera a situação "grave" e "preocupante" e pede medidas urgentes.

O pedido de esclarecimentos ao ISS foi originado pelas queixas que têm chegado à Provedoria de Justiça - 31 em 2011 e 23 até Agosto deste ano. A situação assumida pela direcção do ISS, em resposta assinada pela presidente do CD, Mariana Ribeiro Ferreira, corresponde àquilo que tem vindo a ser denunciado por várias entidades, entre as quais a Associação Para a Igualdade Parental (APIP) e a Associação Pais Para Sempre (APPS). Incluindo no que respeita ao facto de os "oito meses a um ano" de atraso corresponder à média e de as situações mais graves se verificarem nos distritos de Lisboa, Setúbal e Braga.

Ao PÚBLICO, os dirigentes da APIP, Ricardo Simões, e o representante da APPS, João Mouta, sublinharam que, além da demora na elaboração dos relatórios sociais, é preocupante a aparente falta de formação dos técnicos que os produzem. "Já me passaram pelas mãos relatórios incríveis. Em que o técnico ouve apenas um dos progenitores e a criança; em que visita a casa de um e não a do outro; em que faz a entrevista pelo telefone", relata João Mouta.

A organização dirigida por Ricardo Simões está precisamente a coligir dados factuais sobre situações do género. "As pessoas terão noção do que isto implica na vida das pessoas?", questiona o dirigente da APIP. Aponta como exemplo o caso de um pai que esperou nove meses e meio para que a Segurança Social lhe proporcionasse visitas vigiadas ao filho, tal como o tribunal determinara. Nesse período não teve notícias nem viu o bebé.

No ofício em que responde aos pedidos de esclarecimento da provedoria, a dirigente do ISS escreve que desde que aquela responsabilidade transitou da Direcção-Geral de Reinserção Social para o instituto, em 2007, que os atrasos se acumulam, por insuficiência de recursos humanos. Para 2012, por exemplo, transitaram 11.229 solicitações, que se somam aos 25 mil pedidos, feitos anualmente, em média. Dos 154 técnicos aos quais cabe dar-lhes resposta, 33 trabalham simultaneamente noutras áreas, como a protecção de menores ou a adopção, informa. 

Acrescenta que a situação se tem complicado com o aumento dos pedidos de acompanhamento de visitas ou de encontros vigiados entre os progenitores e as crianças. Apesar de não ultrapassarem um por cento das solicitações, "representam um enorme esforço para as equipas dos centros distritais, sobretudo quando a sua execução é solicitada em horário pós-laboral ou em fim-de-semana, introduzindo complicadas questões de organização interna", afirma a dirigente. 

Nos ofícios enviados a 30 de Julho aos membros do Governo, o provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, alerta para a necessidade de adoptar "medidas urgentes" para resolver o problema, dadas as "consequências nefastas" que dos atrasos podem resultar para as crianças e para o funcionamento dos tribunais. 

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, que tutela o ISS, não respondeu até à última sexta-feira. A ministra da Justiça informou o provedor, a 21 de Agosto, de que entretanto propusera "a constituição de um grupo de trabalho, com intervenientes de ambos os ministérios", para apresentação de propostas de solução.

Atrasos favorecem "alienação parental"

O presidente da Associação para a Igualdade Parental, Ricardo Simões, sublinha que o atraso nas respostas do Instituto de Segurança Social é especialmente grave em situações de alienação parental.

Fonte: PÚBLICO

quarta-feira, 12 de setembro de 2012



A CPCJ de Albufeira deseja a toda a comunidade educativa um bom ano lectivo com votos de um trabalho profícuo entre todos os agentes da educação e os técnicos desta comissão no intuito de proporcionar um ano tranquilo e propício ao estudo e à obtenção de bons resultados escolares.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

As mãos são para proteger! - Campanha de publicidade contra o castigo físico infantil


Durante o mês de Agosto, um cidadão italiano esteve detido três dias numa prisão sueca, e foi presente a tribunal tendo pago uma "generosa" coima. Motivo:
- deu uma estalada ao seu filho numa das praças mais conhecidas da Suécia. Foi prontamente denunciado por um cidadão local que presenciou o sucedido e reportou-o às autoridades.
Na Suécia, há já alguns anos, é expressamente proibido utilizar a violência física sobre menores, familiares ou não, em espaços públicos e privados. A moldura penal é pesada e a sociedade sueca adaptou-se bem a esta realidade, condenando veementemente quem não o faz.
Obviamente que a mudança de atitudes, neste país, foi cultivada gradualmente e produziu-se através da consciencialização de pais e cidadãos através de spots publicitários como este, da qual se pode ver a versão espanhola, que pretende seguir as mesmas boas práticas instituídas naquele país escandinavo. Portugal deverá também seguir o exemplo (embora já seja considerado crime público falta interiorizar estes comportamentos)...

Óscar Hilário


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Aguardemos...



Governo prepara "revolução" para crianças institucionalizadas



O secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, anunciou estar a preparar "uma revolução" no apoio ao estudo acompanhado das crianças institucionalizadas, nomeadamente através do acesso a meios multimédia. "Relativamente às crianças sem família, colocadas em instituições à guarda do Estado, o Governo está a preparar uma revolução. Estamos a trabalhar, com o ministério da Educação, na preparação do “Projeto Casa”. As crianças em lares de infância e juventude e centros de acolhimento temporário vão ter acesso a meios multimédia e a mais 300 profissionais a acompanhar o seu estudo", revelou Marco António Costa, dia 27 de julho.

Entre as "várias componentes" do “Projeto Casa”, está “o apoio ao estudo acompanhado, através da disponibilização de meios educativos complementares para que crianças possam ter as mesmas condições para puderem ter sucesso", descreveu o secretário de Estado, alertando que entre estes jovens a taxa de insucesso escolar "é próxima dos 50 por cento".

"Vamos disponibilizar meios informáticos e conteúdos multimédia. A Porto Editora disponibilizará gratuitamente esses conteúdos numa lógica de mecenato", afirmou, adiantando que o projeto será apresentado em setembro e terá "outras vertentes" de apoio ao estudo em meios carenciados.

Marco António Costa referiu ainda ter assinado "recentemente" um despacho de criação do programa “Ser Mais”, com vista a "criar um nível de estabilidade permanente no apoio psicossocial a jovens institucionalizados".

O secretário de Estado anunciou ainda a criação de "mais 23 turmas PIEF [Programa Integrado de Educação e Formação]" a nível nacional.

"A proposta apresentada ao Ministério da Educação, é criar condições para, este ano, termos mais 23 turmas PIEF, que garantem um acompanhamento diferente e inclusivo dos jovens no programa educativo, direcionando-os para uma lógica educativa diferenciada que combata o abandono escolar e desmobilização desses jovens na sua formação", descreveu.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Justifica-se...

Recentemente a Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco informou que irá passar a disponibilizar os dados referentes à actividade das Comissões de Protecção semestralmente invés de anualmente. O aumento da frequência de divulgação de dados, o que é sem dúvida um sinal positivo, não resolve em nada a dificuldade de termos um retrato fiel do sistema de protecção e do número de crianças abrangidas. Continua a não ser compreensível o facto de só existir informação referente aos processos de promoção e protecção que não estão em fase judicial, faltando toda a globalidade de processos que transitam para os tribunais e que são acompanhados pela Segurança Social e Santa Casa de Lisboa. Para mais sabe-se através do PII, agora Casa que descreve as crianças acolhidas, que não existe uma distribuição idêntica na aplicação das medidas de promoção e protecção nas comissões e nos tribunais, sendo a prevalência das medidas de colocação maior na fase judicial.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Acolhimento de Crianças - Reportagem TVI



Reportagem TVI sobre crianças em acolhidas em instituição, um bom panorama do que tem de ser feito com muita urgência, no sentido de um acolhimento terapêutico.
Peça jornalística de grande relevo documental pelo seu interesse e actualidade.

Óscar Hilário


http://www.tvi.iol.pt/videos/13660256

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Medida que se saúda se for bem operacionalizada...


DGS quer ir a casa de crianças até 4 anos para avaliar risco de acidente

Medida do Plano de Acção para a Segurança Infantil, em discussão pública, arrancará com projectos-piloto em alguns centros de saúde
A Direcção-Geral da Saúde quer melhorar a prevenção de acidentes domésticos com crianças pequenas indo a casa das famílias avaliar o risco, ao mesmo tempo que sensibiliza os pais. Ver onde são guardados os medicamentos e os detergentes, como se protegem janelas e varandas ou que medidas são tomadas para evitar o risco de afogamento são alguns aspectos das projectadas visitas domiciliárias nos primeiros quatro anos de vida “para avaliação de risco de acidente em ambiente doméstico e educação para a saúde/segurança”.

O objectivo surge no novo Plano de Acção para a Segurança Infantil, em discussão pública até dia 12 de Julho. Surge como principal iniciativa para reduzir o número e a gravidade dos acidentes até aos 4 anos em ambiente doméstico, área considerada uma das sete de “intervenção prioritária”.

O plano insere-se no Programa Nacional de Prevenção de Acidentes 2010-2016. Sobre estas visitas domiciliárias – que surgem entre dezenas de medidas sem datas concretas para avançar –, o documento define como acções iniciais identificar profissionais e organismos que já fazem visitas domiciliárias, adiantando que poderá ser aproveitada a experiência das estrutura das visitas domiciliárias a idosos. Lê-se que será necessário preparar instrumentos que permitam a avaliação, mas também definir orientações técnicas para guiar as visitas. Primeiro deverão arrancar projectos-piloto em alguns agrupamentos de centros de saúde para testar o modelo de visitas e só depois alargar aos restantes centros de saúde. Nas unidades envolvidas, a ideia passará por começar a referenciar para visita “todos os recém-nascidos através da notícia de nascimento”. O documento esclarece que só depois da discussão pública haverá uma calendarização das acções previstas.

Este plano começou a ser delineado em 2006, inicialmente pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil e depois sob a coordenação do Alto Comissariado da Saúde, agora na DGS. Contou com a colaboração de 104 peritos, do Estado e de organizações da sociedade civil. Os relatores lembram que Portugal já foi alvo de recomendações da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde no sentido reforçar a prevenção. Esta semana a APSI apresentou novos dados sobre a segurança infantil no país. Entre 2006 e 2010 houve 625 mortes por acidente até aos 19 anos. A maioria são provocadas por acidentes rodoviários, seguindo-se os afogamentos.
Fonte: Jornal i

terça-feira, 5 de junho de 2012

Uma grave incongruência... Se isto não é risco, então o que o é?


MP diz que grávida de 13 anos não tem de ir à escola




Cresceu num acampamento cigano na periferia de Viana do Castelo. Atendendo "ao meio cultural", o Ministério Público arquivou o processo desencadeado pela escola.


O "Público" escreve que Gracinda, uma grávida de 13 anos, que cresceu num acampamento cigano na periferia de Viana do Castelo, deixou de ir à escola devido à sua condição.

A Escola Básica 2,3 Carteado Mena, avisou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) para uma situação de risco e abriu um processo para dar apoio à família e ajudar á sua eventual reintegração num estabelecimento de ensino. Gracinda recusou qualquer intervenção. "Seguindo as directrizes previstas na lei e as recomendações emanadas da Comissão Nacional", o processo seguiu para o Ministério Público, que arquivou o caso: "Atento o meio cultural em que esta menor se insere, não existe qualquer medida de promoção e proteção que se adeqúe à sua situação".

A atitude do Ministério Público surpreendeu o diretor da escola. "Uma criança grávida, a viver num acampamento, a faltar às aulas; se isto não é risco, não sei o que é risco", diz.

Fonte: DN

Ensino doméstico não é abandono escolar. Mas saiba como fazê-lo...


E se, em vez de ir à escola, o seu filho estudar em casa?

De ano para ano, por esta altura, cresce o número de matrículas para o ensino doméstico. De hipótese bafienta a tendência alternativa, agrada sobretudo a famílias com rendimentos e estudos superiores. Conheça alguns exemplos, saiba como funciona, e quais os perigos.


O topo da enorme tenda teepee avista-se à distância, guiando os forasteiros que chegam ao Oeste até à Quinta da Pedra, nos arredores da Ericeira. A propriedade já serviu de abrigo a muitos "índios" mas os ateliês pedagógicos que ali se realizavam foram desativados há dois anos. Hoje, a tenda nativo-americana e o forte dos cowboys, tal como o escorrega e os baloiços, estão por conta dos três filhos de Nuno Cardoso e Cláudia Sousa, de 42 e 40 anos, respetivamente. O gestor e a psicóloga viviam num apartamento dos subúrbios de Lisboa quando tiveram o primeiro filho, Pedro, hoje com 14 anos e a frequentar o 8º ano. Hugo nasceu três anos depois e foi quando Ana vinha a caminho, dois anos mais tarde, que se mudaram para este refúgio no campo com cheiro a maresia.

Cláudia ficou em casa com os filhos até estes fazeres cinco anos. "Achava que depois tinham mesmo de ir para a escola", conta, revivendo a resignação de outros tempos. Foi com a filha mais nova que descobriu o ensino doméstico. Ana aprendeu o bê-á-bá numa pequena primária antiga, mas essa escola foi fechada. No 2º ano, num grande centro escolar e com uma carga horária pesada, começou a dar sinais de tristeza. Repetiam-se as dores de barriga, as febres baixas e a mesma pergunta: "Se eu tiver febre não vou à escola, pois não?"

A família procurava uma saída quando a mãe de uma criança que Cláudia acompanhava lhe falou nesta solução. "Nem sabia que era legal no nosso país", confessa. Foi assim que há, dois anos, Ana foi estudar para casa - uma opção que começa a fazer escola em Portugal.

Eram apenas meia dúzia de alunos no ano letivo 2006/2007, segundo dados do Ministério da Educação. Em 2008/2009, o número subiu para 11 e em 2009/2010 matricularam-se 84 crianças em ensino doméstico. Sem disponibilizarem dados oficiais dos últimos dois anos, as direções regionais de Educação referem que os inscritos se têm multiplicado rapidamente, ultrapassando já as duas centenas, na zona de Lisboa e Vale do Tejo.

Um inquérito online realizado este ano pela investigadora Cláudia Almeida, 35 anos, no âmbito de um mestrado no ISCTE, apurou 67 respostas de famílias em ensino doméstico, em 18 dias. Trinta por cento declararam ser este o primeiro ano em que o fazem. "É algo que parece estar a emergir com todas as forças", diz a investigadora, ela própria mãe de um menino de 3 anos que planeia vir a educar em casa. No seu estudo, destaca-se o facto de cerca de 70% dos inquiridos terem concluído um curso superior. Sobre as razões que motivaram esta opção, 87% mencionam a "liberdade de aprendizagem, 23% referem a "carga horária excessiva" nas escolas e 20% apontam o "bullying e violência escolar".

Uma outra pesquisa, conduzida por Álvaro Ribeiro, 38 anos, no mestrado de Ciências da Educação da Universidade do Minho, indica que "a maioria destas famílias situa-se entre os 30 e os 45 anos de idade, vivendo em regime biparental, academicamente bem qualificadas e com um estatuto e papel profissional que lhes permitem despender grande quantidade de tempo e recursos para este projeto".

O investigador salienta a importância dada pelos pais à "liberdade curricular", concluindo que "os programas de aprendizagem são flexíveis e altamente individualizados", havendo a tendência para seguir "um currículo já experimentado e consistente" nos primeiros dois anos de ensino doméstico. Depois, a maioria das famílias opta pela construção de um programa próprio.

Cláudia Sousa, que além da licenciatura em Psicologia concluiu também o curso de professora do 1º ciclo do ensino básico, optou por educar a filha mais nova seguindo o programa do Ministério da Educação. Mas com "respeito pelos ritmos próprios de aprendizagem e de desenvolvimento", valorizando "a troca de saberes e de experiências". Ana, que sonha ser pintora e pediatra, está a concluir o 4º ano e desenhou toda a história da primeira dinastia. Foi entre pincéis e aguarelas que a mãe lhe ensinou os nomes dos reis e o contexto em que nasceu o amor de Pedro e Inês. "Acaba por aprender-se de forma mais criativa, sem ser necessário passar oito horas entre quatro paredes", explica, referindo que não se senta muito tempo com Ana. Todas as atividades do dia-a-dia são pretextos para aprender mais um pouco: "Sempre fazemos um bolo aplicamos conceitos da área da Matemática, da Língua Portuguesa, do Estudo do Meio." E sobra tempo para a menina se aventurar em muitas outras coisas: além do inglês, está a aprender alemão e japonês, faz surf, vela, judo, equitação, natação e, tal como os irmãos, é escoteira.

Também os filhos de Carlos e Catarina Mendes, de 35 e 32 anos, têm agora mais tempo para se dedicarem a atividades de que gostam, como o hóquei em patins ou o xadrez. O técnico informático e a professora do ensino especial optaram por educar em casa o filho Rafael, de 7 anos, no início do ano passado, e Flor, de 5 anos, seguirá agora os passos do irmão. Francisco, de 4 anos, Lua, de um ano e meio, mantêm-se em casa com eles e, em breve, juntar-se-á a todos um quinto bebé.

"Não é fácil gerir tudo", concede Catarina, com um sorriso. A família mudou-se há cinco anos da zona de Loures para uma aldeia da Lourinhã, proporcionando aos filhos o crescimento entre os gatos, cães e galinhas, em vez de carros. Ainda assim, quando se mudaram para o campo traziam os hábitos da vida na cidade. Carlos estava a trabalhar em Angola, Catarina foi colocada numa escola no Cadaval e não parava. "De manhã era uma correria para vestir os três e despachá-los. Depois ia buscá-los ao fim do dia, outra vez a correr, dava-lhes o banho, jantar e iam para a cama. Quase não estava com eles e comecei a sentir que não os conhecia... Só pensava: 'Mas o que ando a fazer?'" Quando ficou grávida de Lua veio para casa e não voltou a trabalhar. "Enquanto conseguirmos manter a situação, financeiramente... é o que sentimos ser certo."

QUEIXAS NAS COMISSÃO DE MENORES 
Longe do estereótipo das famílias que educam os filhos em casa por motivos religiosos (em Portugal há adventistas do sétimo dia o fazem, em ensino individual), estes pais procuram, sobretudo, acompanhar mais o crescimento das crianças. Para Álvaro Ribeiro, o ensino doméstico que se realiza no nosso país "assenta numa estratégia de classes sociais elevadas", tendo surgido como "uma forma de protesto contra a escola convencional, como instituição e organização", e representando "a emergência, paulatina e impercetível de uma contracultura".

Com maior tradição nos EUA e em Inglaterra, os estudos realizados nestes países indicam várias vantagens em termos dos resultados académicos, segurança emocional e autoestima das crianças. Mas também desvantagens. Nem todos os pais estarão preparados para acompanhar os filhos academicamente e existe até uma corrente que defende o não-ensino, entendendo que as crianças aprendem por si próprias aquilo de que necessitam. Em Espanha, por exemplo, estes comportamentos levaram recentemente à proibição do ensino doméstico, depois de terem surgido adolescentes que não sabiam ler e escrever.

Em Portugal, o ensino é obrigatório até aos 18 anos, pelo que os alunos têm de realizar exames em cada final de ciclo (ver caixa). Contudo, a primeira lei relativa ao ensino doméstico data de 1948, com várias adendas ao longo dos anos, o que tem levado a diferentes interpretações e intervenções da Proteção de Menores. Se uma criança não for matriculada ou se faltar a um exame, é movido um processo por negligência. Foi o que sucedeu na zona de Castelo Branco, onde uma menina de 9 anos ia ser retirada aos pais porque estes decidiram matriculá-la numa escola francesa, não reconhecida pelo Ministério da Educação, recusando realizar os exames do 4º ano. A família alegou motivos religiosos numa primeira audição mas quando o tribunal avançou com o processo... "Fugiram para outro país", confirmou à VISÃO o advogado oficioso da menor.

Este tipo de casos tem vindo a multiplicar-se, com frequência por desconhecimento da lei, e é um dos motivos que levaram à criação do MEL - Movimento Educação Livre. A sua atual presidente é Cláudia Sousa. "O grande objetivo é termos uma voz mais coesa e ativa na defesa da educação em Portugal, e do ensino doméstico em particular", explica.
Fonte: Visão

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Números assustadores que merecem reflexão...



Treze mil crianças vivem em famílias violentas

No ano passado, quase 13 mil crianças e jovens foram identificados a viver em famílias com situações de violência doméstica. Foi o maior aumento registado pelas comissões de proteção de menores. 

O relatório anual de avaliação da atividade das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) revela que, no ano passado, 12974 crianças e jovens foram acompanhadas por viverem em famílias "com comportamentos desviantes", em 97% dos casos expostas a violência doméstica, 1,1% a consumo de drogas e 1% a consumo de álcool. 

Fonte: JN

sábado, 19 de maio de 2012

Acções de Formação de extremo interesse e pertinência!



Ex.mo(as) Senhores(as),


Solicitamos a vossa colaboração na divulgação de um Ciclo de Workshops, promovido pelaAssociação Chão dos Meninos, com as seguintes temáticas:
“Abuso Sexual Infantil: Conhecer para intervir” – uma abordagem Sócio Judiciária do Abuso Sexual Infantil;
Avaliação e desenvolvimento de competências parentais;
“Alienação Parental”.


Estas Ações de Formações irão decorrer na Sala Urbano Tavares Rodrigues, da Biblioteca Municipal de Silves, nos dias 31 de Maio, 14 de Junho e 05 de Julho de 2012 (quintas-feiras), das 09h30 às 17h30.
São destinatários destas Ações de Formação: estudantes e profissionais que exerçam funções na área de crianças e jovens em risco/perigo.
Atendendo à responsabilidade e complexidade que a intervenção dos profissionais que exercem funções na área de crianças e jovens em perigo exige perpetuamente, insistimos na divulgação porque acreditamos que é um Ciclo de Workshops que engloba temáticas relevantes e, onde vão ser apresentados e discutidos assuntos do nosso quotidiano de trabalho, cuja reflexão nos permitirá responder de forma mais adequada às necessidades das crianças e jovens em situação de risco/perigo e suas respetivas famílias.

Na expectativa do seu interesse,
Ao dispor, com os mais cordiais cumprimentos

A Presidente da CPCJ de Silves,
Lídia Semedo Garcia
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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Segundo Aniversário do Blogue!

O blogue da CPCJ de Albufeira está de parabéns. Está há dois anos a tentar alertar e consciencializar as pessoas dos perigos que assolam as crianças, sensibilizando com diversas notícias, contribuindo com informações úteis que possam salvaguardar a sua integridade e segurança, procurando ainda dar uma perspectiva das acções de formação, workshops e seminários relativo ao sistema de promoção e protecção de crianças e jovens e todas as problemáticas juvenis.
Após mais de 110 mensagens e quase 7800 visualizações de 28 países do globo, este blogue congratula-se por ser o único no Algarve com esta regularidade nas suas actualizações.
Bem hajam a todos que nos acompanham e tentam proporcionar um mundo mais justo e seguro para as crianças de hoje que serão o futuro de amanhã...

Óscar Hilário (Técnico representante da Direcção Regional de Educação do Algarve na CPCJ de Albufeira)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O pequeno-almoço é fundamental para as crianças

O Ministério da Educação e Ciência está a preparar um programa para dar o pequeno-almoço a todos os alunos com carências alimentares. Não se conhecem ainda os contornos do programa mas sabe-se que o objetivo é alargar o que as escolas fazem atualmente com os alunos beneficiários de apoios sociais escolares a todos os que cheguem à escola sem tomarem o pequeno-almoço.


domingo, 29 de abril de 2012

Há-que estar atento e denunciar!


O BULLYING NÃO É UMA BRINCADEIRA!

PODEMOS DISTINGUIR 3 TIPOS:

1. Directo e físico: ameaçar, bater, empurrar, pontapear, pregar rasteiras, roubar ou estragar objectos, extorquir dinheiro, assediar sexualmente, obrigar a realizar tarefas contra a sua vontade.

2. Directo e verbal: gozar, chamar nomes, pôr alcunhas depreciativas, interrogar em modo desafiante e ameaçador, fazer comentários racistas ou que
salientam qualquer diferença, fraqueza ou deficiência dos colegas.

3. Indirecto: excluir sistematicamente alguém do grupo ou das actividades, ameaçar com frequência a perda da amizade ou a exclusão do grupo de pares,
espalhar boatos e/ou rumores pejorativos.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sensibilizando para os maus-tratos na infância...

No âmbito do mês que assinala a prevenção dos maus tratos na infância, decorreu no mercado/feira de Ferreiras uma acção de sensibilização para os maus tratos e abusos na infância através da distribuição de laços azuis - símbolo da campanha - e de panfletos para elucidar as pessoas. As pessoas demonstraram-se interessadas e o balanço da actividade foi considerado bastante positivo. A CPCJ, em conjunto com outras entidades, prepara-se para, em breve, lançar outras iniciativas semelhantes para promover uma cultura de excelência entre a população e a crescente consciencialização para este flagelo.
Estiveram envolvidos nesta iniciativa os elementos da CPCJ de Albufeira, o projecto XKOLHAXKOLA e os alunos do Agrupamento Vertical de Ferreiras. A todos um bem-hajam!
Óscar Hilário



domingo, 22 de abril de 2012

Vem apoiar esta iniciativa!
























Para além da distribuição de laços azuis e folhetos informativos, estaremos em várias escolas a sensibilizar as crianças e jovens do concelho para esta problemática. Todos somos poucos. Ajude, partilhe e consciencialize. Mas sobretudo reflicta sobre isto: - a violência e os maus-tratos não são solução! 
Óscar Hilário

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A propósito do mês da prevenção dos maus tratos...




Caríssimos,


No âmbito da iniciativa do Mês de Prevenção dos Maus Tratos na Infância, da CNPCJR, o Projecto (re)cria e a CPCJ de Faro tem a honra de vos convidar a participar no Seminário “Prevenção dos Maus Tratos”, dia 20 de Abril, pelas 9h00. O mesmo irá realizar-se no Auditório da UALG, Campus da Penha, em Faro, de acordo com o Programa, que junto anexamos. Participe e ajude a divulgar este evento.

PROGRAMA


08H45| Receção e boas vindas 


09H|Apresentação da Iniciativa “Mês de Prevenção dos Maus Tratos” » Conceição Rosa (CPCJ Faro) e Maria André Costa (Projeto (re)cria) 


09H30|Prevenção e Intervenção na Violência » Margarida Dias (APAV - GAV Faro) 


10H|”Amor não é Violência” - Projeto Igualdade ON Violência OFF » Dina Dias (Delegação de Faro da CVP) 


10H30| Especificidades de Inquirição Policial a Menores Vítimas de Maus Tratos » David Costa (PSP Faro) 


11H| A Realidade do Núcleo Hospitalar de Apoio à Criança e Jovens em Risco» Raul Coelho (NHACJ) 


11H30| Maus Tratos a Crianças e Jovens » António Ventinhas (Procurador da República do Tribunal Judicial de Faro) 


12H| Debate 


12h30|Sessão de Encerramento » Conceição Rosa (CPCJ Faro) 


20|ABRIL » 09H


AUDITÓRIO 1.5


Complexo Pedagógico | Campus da Penha | Ualg | Faro


PREVENÇÃO


MAUS TRATOS


O Seminário insere-se nas actividades do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos, da CNPCJR. 


Entidade Organizadora: Projecto (re)cria em parceria com a CPCJ de Faro e com o apoio das equipas das turmas PIEF de Faro. 

Público-alvo: Professores, Pais e Encarregados de Educação, Estudantes e demais profissionais. 

Inscrições: Inscrição obrigatória, limitada ao número de lugares disponíveis, até 17 de Abril. 


Contactos: E-mail: cria.pe@gmail.com 


Projecto (re)cria - AAPACDM


Rua do Compromisso, 50, 8000-252 FARO 


Telefone: 289 880701; 939895572 - Fax: 289803902 


Cumprimentos


P’ la Equipa Organizadora

Maria André Costa


AAPACDM - Projecto (re)cria


Rua do Compromisso, 50


8000-252 FARO

Telefone: 289880701
Móvel: 939895572
Fax: 289803902

terça-feira, 10 de abril de 2012

"Regras, limites, castigos e recompensas" em Faro no dia 28 de Abril


Exmos. Srs.


As crianças precisam de regras claras e objectivas colocadas com segurança e na hora certa, para que num futuro próximo isso permita que as mesmas possam se socializar.

A importância do “não” e do estabelecimento de regras é um factor organizador na estruturação subjectiva do ser humano. Estabelecer limites não é tarefa fácil, mas muito mais complicado é mantê-los.

O workshop “regras, limites, castigos e recompensas” a realizar em Faro dia 28.04 procura fazer uma reflexão sobre a atuação e os papéis que devem desempenhar nesse processo a escola e, consequentemente, os professores e pessoal auxiliar, e também a importância fundamental da família na formação e educação de crianças e adolescentes.

Considerando que esta informação lhe poderá interessar, enviamos em anexo o conteudo programático.

Toda a informação e pré inscrições disponiveis em www.lpformacao.info, onde ainda pode ser consultada informação sobre as ações:

·         Primeiros Socorros Pediátricos – 6 horas - 19.05

·         Crianças com Necessidades Educativas Especiais – 6 horas - 26.05


Cumprimentos,


Luisa Pereira

Gestor de formação

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dados preocupantes que urge solucionar...



O docente da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) João Amado considerou hoje que “ainda há muito a fazer” junto dos professores, mas sobretudo dos pais, sobre a problemática do ciberbullying.

Julgamos que há ainda muito a fazer junto dos professores, mas sobretudo junto dos pais. Os professores começam, aos poucos, a ser sensíveis a estas problemáticas, penso que o grande trabalho é chegar à comunidade em geral e, muito em especial, às famílias”, afirmou, à margem da apresentação dos primeiros resultados do estudo Cyberbulliyng – um diagnóstico da situação em Portugal, que decorreu hoje no auditório da FPCEUC. 

Na sua perspectiva, em Portugal verifica-se “um atraso em acções e iniciativas dirigidas aos pais”, comparando com o que acontece noutros países. 

“É uma das áreas onde é preciso fazer alguma coisa”, frisou João Amado, coordenador do estudo. 

Apresentado numa conferência internacional sobre o desenvolvimento profissional dos formadores de professores, que decorre até amanhã, o estudo abrangeu, numa primeira fase, 339 alunos dos 6.º, 8.º e 11.º anos de escolas das regiões de Lisboa e Coimbra – explicou Armanda Matos, uma das docentes envolvidas no projecto. 

Segundo estes primeiros dados, 15,7% dos inquiridos dizem já ter sido vítimas deciberbullying e 9,4% admitiram ter sido agressores, usando tecnologias de informação e comunicação para agredir os colegas. 

De acordo com a professora universitária, os meios mais utilizados foram a mensagem instantânea, o SMS (através de telemóvel e Internet) e as redes sociais (com destaque para o Hi5 e Facebook). 

O projecto, envolvendo as universidades de Coimbra (UC) e Lisboa e contando com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, abrangeu também “uma pequena amostra” de 261 alunos das faculdades de Psicologia das duas instituições.

Treze por cento dos estudantes universitários inquiridos dizem que foram vítimas, um por cento foram agressores e 88% foram testemunhas de ciberbullying – revelou a docente Teresa Pessoa, explicando que a maioria dos problemas relatados se situam na adolescência, sobretudo no ensino secundário. 

Na perspectiva de Armanda Matos, a preparação dos professores “é essencial”, devendo orientar-se sobretudo para a prevenção e para a intervenção e também para intervir na comunidade educativa na formação de alunos e de pais. 

O estudo foi apresentado numa sessão intitulada “Do bullying ao cyberbullying: investigação e intervenção”, que compreendeu a análise da “dimensão desta nova forma de violência em Portugal, as diferentes facetas que o fenómeno apresenta e as estratégias para os responsáveis educativos lidarem com a situação”, refere a nota de imprensa sobre o evento. 

O encontro científico (4th Winter Conference of the Association for Teacher Education in Europe - ATEE) a decorrer em Coimbra é uma organização conjunta da Universidade de Coimbra e do “MOFET Institute de Tel Aviv (Israel, reunindo investigadores de 31 países).

Fonte: Público

domingo, 18 de março de 2012

Tem a palavra a SOS Desaparecidos



O meu nome é Nita Caldeira, sou a responsável da delegação portuguesa de SOSdesaparecidos . O nosso objectivo é unir esforços no intuito de encontrar mais pessoas desaparecidas e ajudar a que termine o calvário de tantas famílias.
SOSDESAPARECIDOS é uma associação sem animo de lucro, constituída no ano de 2010, mas que está activa desde 2007 e colabora na divulgação de alertas de pessoas desparecidas de qualquer idade, cujas famílias não sabem o que lhes aconteceu nem onde se encontram.
Na actualidade a associação conta com 525 famílias associadas de forma gratuita e mais de 25 mil voluntarios que se encarregam de transmitir e estender a nível nacional os casos das vitimas de desaparecimento, por meio de imagens e descrição das mesmas. A associação não recebe nenhuma retribuição económica ou similar por parte das pessoas que necessitam a nossa ajuda.
Oferece-se informação e ajuda de qualquer tipo às famílias que procurem uma pessoa desaparecida e não exista comunicação explicita desde o sítio onde se encontram.
Canalizam-se os pedidos que existem dos desaparecidos às instituições e organismos públicos e privados com competência para atenderem a estas necessidades.
Induz-se à solidariedade dos cidadãos mediante a expansão de informação através de redes sociais, telefónicas e outros meios de publicidade, com o intuito de ajudar na procura de pessoas desaparecidas.
Aceitam-se e apoiam-se trabalhos de auxilio e cooperação de parte do voluntariado associado público e/o colectivo. Organizam-se iniciativas institucionais para melhorar o desempenho dos fins solidários e ajuda para localizar as pessoas que faltam ao seu domicílio sem razão justificada.

www.sosdesaparecidos.es

P.S. - O editor deste blogue não se responsabiliza pelo conteúdo desta mensagem, não apurou a sua credibilidade, mas acredita que as intenções de quem as escreve serão as melhores, num desígnio comum às CPCJs: - ajudar as crianças em perigo.
Óscar Hilário