Quando procurar uma ama, evite fazê-lo pela Internet. É importante dirigir-se ao local e tomar todas as precauções para que o seu filho fique em "mãos seguras" e competentes.
Preços muito abaixo do mercado e com demasiada flexibilidade horária poderão também consubstanciar situações menos claras.
A mesma técnica da Segurança Social, mencionada na Parte um deste post, afirmou a uma reportagem da Sábado que "entrou numa "casa abarracada", com um quintal que parecia um ferro-velho em que quase não conseguia pôr os pés em segurança, entre latas, cascas de laranja, pilhas de roupa e cinzeiros. Neste pátio, onde as crianças tinham acesso, viviam dois cães rotweiller que a dona usava para afastar "visitas indesejáveis". Revelou-se extremamente agressiva aquando desta visita."
Situações diversas têm surgido desde queimaduras com pontas de cigarro a equizemas e nódoas negras que persistem em aparecer de forma regular. Também a administração de sedativos está no topo das acções pouco recomendáveis que muitas destas amas praticam para "acalmar" as crianças. Verifiquem sempre se o vosso filho revela sonolência constante e anormal.
À mesma revista um antigo inspector da PJ referiu que são frequentes os acidentes que ocorrem quando "as amas aproveitam a sesta para ir ao cabeleireiro ou ao café. E às vezes não é só negligência, mas ignorância. Há o caso de uma criança que se engasgou e que a mulher virou de pernas para o ar tendo acabado por morrer com lesões no encéfalo por causa dos abanões".
Em resumo, tenha sempre em conta que "o barato pode saír-lhe muito caro" quando falamos de uma criança. As condições de segurança, o arejamento da casa bem como as condições de higiene e de alimentação devem ser escrupulosamente verificadas. Procure saber, mesmo que a ama seja credenciada, se é a própria que assegura os cuidados dos menores, não delegando essas tarefas em pessoas sem qualificações. (Continua)
Óscar Hilário
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