sábado, 30 de abril de 2011

Não seremos todos, um pouco, responsáveis? - Estudo sobre comportamentos de risco entre os jovens em idade escolar alerta...


Quinze por cento dos jovens magoam-se de propósito.


Estudo com 5050 adolescentes portugueses, com uma média de 14 anos, mostra que consumo de tabaco e
do álcool está a descer e o de haxixe a aumentar.
Os jovens costumam mutilar-se em partes do corpo não visíveis, diz estudo (Nelson Garrido)
É um fenómeno que tem sido detectado noutros países: há adolescentes que se magoam a si próprios com
pequenos cortes, pequenas queimaduras. No estudo sobre adolescentes portugueses que hoje, dia 14 de Abril, é
apresentado em Lisboa fez-se a pergunta pela primeira vez e a resposta deixou a coordenadora do estudo "assustada": 15,6 por cento referem "ter-se magoado de propósito nos últimos 12 meses, mais do que uma vez".
Em idas a congressos internacionais onde se falava destes comportamentos, Margarida Gaspar de Matos, a coordenadora do estudo português que é feito no âmbito da Organização Mundial de Saúde e em que participam mais 43 países, sempre achou que a realidade não afectaria Portugal da mesma forma. Mas, como sabia que era "um fenómeno geracional" em vários países, decidiu incluir perguntas sobre o tema no estudo dos comportamentos dos jovens em idade escolar, realizado no ano passado, e que já tinha sido
feito em 1998, 2002 e 2006. Os resultados, admite, surpreenderam-na. São 15,6 por cento os adolescentes dos 6.º, 8.º e 10.º anos de escolaridade, com uma média de idades de 14 anos, que referem ter-se magoado de propósito nos últimos meses. Cerca de metade (52,9 por cento) disse tê-lo feito nos braços, 24,7 por cento nas pernas, 16,7 na barriga e 22,5 por cento noutros locais do corpo. A amostra é representativa desta população: foram inquiridos 5050 jovens.
"Magoam-se normalmente em sítios não visíveis", explica Margarida Gaspar de Matos, que dirige a equipa de investigadores da Faculdade de Motricidade Humana e Centro de Malária e Doenças Tropicais, em Lisboa. Trata-se de agressões autodirigidas que servem "como forma de auto-regulação emocional", sintoma "da dificuldade em gerir emoções". "São adolescentes que não conseguem lidar de outra forma
com o facto de estarem tristes, irritados, desesperados", continua.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A APPDA convida: Perturbações de desenvolvimento e do espectro do Autismo



Exmos. Senhores,

A APPDA-Algarve tem o prazer de apresentar uma conferência dirigida a
todos os profissionais que trabalham com crianças com Perturbações de
Desenvolvimento e do Espectro do Autismo, familiares destas e todos os
apaixonados pelo tema.

A Conferência intitulada "Da Detecção à Vida Adulta - Perturbações de
Desenvolvimento e Autismo", será realizada no dia 30 de Abril no
Auditório do Instituto Português da Juventude (IPJ), em Faro.

As inscrições são limitadas ao número de lugares do auditório, podendo
ser realizadas pessoalmente na sede da associação, através de e-mail
(info@appda-algarve.pt), fax ou telefone 282 431 476 / 964 662 596.
NIB: 0036 023 999 1000 243 5994

Junto em anexo, encontrará mais informações.

Atentamente,

Pl'a Direcção

Dra. Nélia Martins Capelinha
Psicóloga - APPDA Algarve
Rua Bento Jesus Caraça n.º 8, R/C Esq. 8500-570 Portimão
Telef./Fax: 282 431 476
info@appda-algarve.pt
www.appda-algarve.pt

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Bullying em debate

WORKSHOP "Bullying - Estratégias e Intervenção"

A Bem Me Quero, vai promover no próximo dia 14 de Maio o Workshop "Bullying - Estratégias e Intervenção". Clique aqui para saber mais e preencher a sua ficha de inscrição!
https://sites.google.com/a/bmq.pt/workshops/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Valorizar a diferença, construir o futuro...



Terminou no final de 2008 o projecto-piloto “Intervenção Precoce – Construção de Boas Práticas”, que acompanhou cerca de cem crianças de idade inferior a seis anos com problemas de desenvolvimento ou em risco, com vista a desenvolver a sua autonomia. O projecto foi, simultaneamente, responsável por um trabalho de capacitação das famílias daquelas crianças, para que pudessem assumir plenamente o seu papel na educação dos seus filhos e no apoio ao seu desenvolvimento, e pela realização de um estudo mais aprofundado que permitiu compilar algumas práticas recomendáveis em Intervenção Precoce, adaptadas à realidade portuguesa. Os resultados deste estudo foram apresentados numa conferência que se realizou a 10 de Dezembro de 2009, na Fundação Gulbenkian, e que contou com uma intervenção do Professor Don Bailey sobre a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, já ratificada por vários países pertencentes às Nações Unidas e recentemente ratificada por Portugal. Além de Bailey, a conferência contou ainda com a participação do Professor Daniel Sampaio e dos responsáveis pelo referido projecto. No mesmo dia foi ainda lançado um Manual de Boas Práticas para profissionais de Intervenção Precoce e investigadores, assim como uma brochura de fácil leitura para as famílias e o público em geral. A Intervenção Precoce é um assunto que tem estado na ordem do dia, devido às políticas de integração de crianças com necessidades educativas especiais nas escolas públicas e a suspensão dos apoios para um acompanhamento precoce das crianças, de modo a evitar o agravamento das patologias diagnosticas. O projecto foi promovido pela Cooperativa Torreguia, numa parceria com a Cercizimbra, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Câmara Municipal de Sesimbra e o Rotary Club de Sesimbra.


Faça download de

Brochura para famílias: “Os nossos filhos são… diferentes – Como podem os pais lidar com uma criança com deficiência” AQUI

Brochura para técnicos: “E quando atendemos crianças… diferentes” AQUI

Fonte: Crianças a torto e a Direitos