segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Orientação Parental em debate

A Câmara Municipal de Albufeira vai realizar um Curso de Orientação Parental, composto por quatro sessões, a decorrer nos dias 29 e 30 de Setembro, e 6 e 7 de Outubro. A iniciativa tem lugar no Gabinete da Família, das 19:30 às 21:30 horas.

Temas como “O que é o castigo?”, “O que é ser criança?”, “O que é ser pai, mãe, cuidador?” e “Conflitos familiares: Análise e Resolução. Combater o stress” são debatidos ao longo destas sessões, dinamizadas pelo psicólogo Pedro Viegas.

Com esta acção, a Autarquia pretende criar um espaço de partilha e entreajuda para os pais, de forma a que juntos possam encontrar alternativas para lidar com os desafios presentes na educação dos filhos.

O curso destina-se a pais de crianças dos 0 aos 12 anos e o acesso é gratuito. As inscrições são limitadas a 15 pessoas por sessão.

sábado, 25 de setembro de 2010

Sobre os direitos da criança

A CNPCJR irá assinalar ao longo de um ano, o 20º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança e o 50º Aniversário da Declaração dos Direitos da Criança.

No dia 20 de Novembro assinala-se a data em que, a Assembleia das Nações Unidas, em 1989, aprovou a Convenção sobre os Direitos da Criança e em 1959, aprovou a Declaração dos Direitos da Criança, com uma sessão comemorativa a ter lugar no Auditório do Edifício Novo da Assembleia da República.

A CPCJ de Albufeira, por seu turno, levou a cabo, no ano transacto, um concurso alusivo ao tema que contou com uma adesão considerável de todos os estabelecimentos de ensino que cumpriram o objectivo de criar um panfleto explicativo do que consiste a declaração dos direitos da criança. Posteriormente, procedeu-se, em cerimónia oficial, à entrega dos prémios aos vencedores de todos os ciclos de ensino.
Destaque-se ainda o excelente trabalho realizado pela turma PIEF, como as fotos documentam:





A CNPCJR reforça os mecanismos de prevenção primária através de projecto-piloto




Um projecto-piloto de prevenção primária de crianças em risco, envolvendo toda a comunidade, vai arrancar até Outubro, revelou hoje o presidente da Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), Armando Leandro.
O projecto foi apresentado hoje em Coimbra a 17 Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de vários pontos do país.

“A intenção é generalizar a todo o país a prevenção primária, levar à interiorização dos direitos das crianças, promover o diagnóstico mais aprofundado das situações e o envolvimento de toda a comunidade”, declarou o responsável aos jornalistas, à margem do encontro.

O juiz conselheiro Armando Leandro disse que o projecto envolverá “algumas Comissões” de várias zonas do país e que serão desenvolvidas acções em escolas, em instituições de saúde e de solidariedade social. O objectivo é “conhecer a realidade de cada concelho relativamente às suas crianças, detectar os factores de risco e de protecção, desenvolver actividades de sensibilização e de formação e se promovam acções que previnam a violação dos direitos das crianças”.

Apesar de uma “certa estabilização dos casos sinalizados”, que se verifica a partir de 2008, no primeiro semestre deste ano verificou-se um “acréscimo pequeno, de algumas centenas” de situações, o que, para Armando Leandro, “não é negativo mas sinal de que a comunidade está mais alerta para a necessidade de protecção da criança”.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Um bom ano lectivo a toda a Comunidade Educativa...


A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Albufeira deseja a todas as crianças e jovens do Concelho um excelente ano lectivo.
Relembramos que esta Comissão, como habitualmente, irá, em conjunto com as diferentes entidades com competência em matéria de Infância e Juventude,desenvolver e apoiar diversas iniciativas e projectos em 2010/2011 que visem a prevenção e sensibilização de situações que coloquem em perigo os menores.
Vamos lá então a limpar o pó das mochilas, a preparar os livros e cadernos e colocar um sorriso no rosto porque "O saber não ocupa lugar"!!

Número de denúncias de abuso sexual de menores aumentou drasticamente desde 2002

Os inquéritos relacionados com abusos sexuais de menores investigados pela PJ triplicaram desde 2002 coincindindo com início do processo "Casa Pia". Além da PJ, outras instituições criaram novas respostas para o problema

O número de inquéritos relacionados com abusos sexuais de menores, com menos de 14 anos, investigados pela Polícia Judiciária (PJ) triplicou entre 2002 e 2009. Se no ano em que rebentou o caso Casa Pia havia 447 casos, no ano passado foram 1216. "O escândalo teve um impacte muito grande na nossa sociedade e, depois da Casa Pia, tivemos um boom de casos", diz a inspectora Paula Videira.Também antes do caso, "não havia na PJ um serviço de prevenção de crimes sexuais": "Foi instituído em 2004, para haver mais rapidez na resposta. Este serviço inclui o abuso sexual de menores", explica Paula Videira, acrescentando que, antes, era ao piquete que cabia essa missão.
Também no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa existem instalações para o efeito como uma sala criada para receber crianças vítimas de abusos sexuais. Apesar de reconhecer que "houve uma grande evolução" nos últimos tempos, a inspectora considera que "há sempre" aspectos a melhorar: um deles é haver "mais articulação" entre as instituições. Para Paula Videira, a PJ deve estar sobretudo concentrada no crime - e o apoio psicológico e social de que as vítimas necessitam não só ultrapassa essas competências como pode atrapalhar a investigação: "Também somos pessoas... Devia haver um sistema de apoio automático, extra PJ, que fizesse o acompanhamento psicológico, por exemplo", defende.
Também a criação da Associação Portuguesa para o Estudo e Prevenção dos Abusos Sexuais de Crianças (APPEPASC), em Julho de 2006, não foi alheia ao caso que pôs a pedofilia nas manchetes dos jornais: "Embora já tivéssemos iniciado trabalho na área dos abusos sexuais de crianças antes do caso Casa Pia, o facto é que este caso ajudou a que este grupo de pessoas assumisse uma posição mais activa através da criação e desenvolvimento da APPEPASC", diz, por e-mail, a presidente da direcção, Susana G.S. Maria.
A dirigente considera que o caso "teve o "mérito" de quebrar o silêncio sobre o tema", o que fez com que, "nalguns casos, se avançasse com a denúncia de uma forma nunca antes pensada". Porém, teme que se tenha "criado a ideia errada" de que apenas nos contextos Casa Pia é que acontecem abusos sexuais: "Na realidade a maioria dos abusos são cometidos em casa das próprias crianças, muitas vezes pelos próprios familiares", alerta.