As bombas de gasolina passam a estar impedidas de vender álcool de madrugada, os pais serão notificados sempre que a polícia apanhar os filhos alcoolizados na rua e existirão coimas até 30 mil euros para quem vender bebidas espirituosas a menores de 18.
O "jornal i" escreve hoje que "bombas de gasolina impedidas de vender álcool de madrugada, pais notificados sempre que a polícia apanhar os filhos alcoolizados na rua, coimas até 30 mil euros para quem vender bebidas espirituosas a menores de 18 anos são as principais mudanças da lei do álcool ontem aprovada em conselho de ministros".
Segundo o jornal, "o Governo impõe novas regras para combater o alcoolismo entre os jovens, mas mantém os 16 anos como idade mínima legal para comprar vinho ou cerveja. Apesar de antes ter anunciado que iria interditar a venda e o consumo de álcool a partir dos 18 anos, a proibição, nestes casos, resume-se às bebidas espirituosas. A partir de agora passa a haver uma diferenciação não só na idade como no tipo de bebidas que os adolescentes podem ou não consumir".
Em vez de criticar a medida, por não ter impedido a venda de todo o tipo de bebida alcoólica a menores de 18 anos, eu aplaudo-a uma vez que representa uma evolução que nos aproxima dos modelos europeus. É importante verificar que esta nova legislação poderá - e eu digo poderá porque será necessária uma fiscalização activa por parte da tutela e até dos cidadãos preocupados com a saúde dos adolescentes - fazer diminuir significativamente o consumo do álcool nos jovens portugueses, responsável por danos perniciosos, quer do ponto de vista físico, quer intelectual. O aperfeiçoamento e ampliação da lei virá, seguramente, mais tarde.
É importante ver-se o lado positivo desta medida e creio que esta é seguramente um passo em frente na protecção das nossos jovens.
O.H.
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